segunda-feira, março 22, 2010

Decepção


Decepção

Tentando atenuar as desventuras
De um ser tão vil e cruel
Procuro no passado as juras
De um amor duro como fel

Idealizado nas palavras futuras
De amante desprezível de bordel
Esquecidas as amarguras
Vejo quão grande foi infiel

Mas por acreditar no perfeito amor
Vejo suas palavras desaparecer
Vivas como ordinário atirador
Procurando me fazer viver

Mario de Almeida
O poeta castanhalense
Em 22/03/2010 ás 10h30min

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